quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Condições das estradas melhoram

De modo geral, as condições das rodovias do Rio Grande do Norte - estaduais e federais - melhoraram do ano passado para cá. Os trechos considerados adequados passaram de 31,8% em  2011 para 46,9% este ano, segundo levantamento  da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que percorreu 1.764 dos 4.476 quilômetros de estradas pavimentadas, entre 25 de junho e 31 de julho. A classificação "ótima" subiu de 6,3% para 9,0%, enquanto os trechos considerados em bom estado de trafegabilidade passaram de 25,5% para 37,9%.
Foram analisados 18 trechos de estradas, entre elas as rodovias federais BR-101 (Touros-Divisa com a Paraíba), BR-304 (Parnamirim-Mossoró-divisa com o Ceará) e a BR-226 (Macaíba-Patu). O estado geral das BRs 101 e 304 foi considerado bom e o da BR-226 regular.

O levantamento identificou noventa e seis quilômetros em quatro trechos considerados péssimos, um trecho a mais do que na pesquisa anterior. São eles o da RN-023 até o entroncamento da BR-104, os quarenta e dois quilômetros da RN-233 (Assu- Triunfo Potiguar), cinco quilômetros na BR-110 e quarenta e um na BR-226.

Os trinta e três quilômetros da RN-079 (Alexandria até o entroncamento BR-405, passando por Marcelino Vieira, saíram da condição de péssimo para ruim, enquanto o da BR-226 piorou - de ruim para péssimo.

A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte leva em conta três variáveis: pavimentação, sinalização e geometria (item relacionado à  visibilidade e à velocidade máxima que pode ser percorrida pelo motorista). Dos 1.764 quilômetros percorridos no RN, 144 tinham pista dupla com canteiro central; 30 quilômetros de pista dupla com barreira central e 1.590 de pista simples de mão dupla.

As condições do pavimento eram as seguintes: totalmente perfeito 662 quilômetros, o equivalente a 37,5%; desgastado 1.019 desgastada; 66 com trincas e remendos e 17 com afundamentos, ondulações ou buracos.

Foram constatadas deficiências na sinalização horizontal. Mais de 750 quilômetros apresentavam desgaste na pintura da faixa central - a que determina se o motorista pode ou não ultrapassar o veículo da frente. Os técnicos notaram que em 786 quilômetros (44,6%) não havia placas com o limite de velocidade. Em 1.200 quilômetros percorridos havia deficiência na visibilidade das placas - mato na frente, tinta desgastada ou até mesmo placas totalmente inelegíveis.

"A importância da sinalização é tal que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB de 2008), em seu artigo nº 88, frisa que nenhuma via pavimentada poderá ser aberta ao trânsito enquanto não estiver devidamente sinalizada, verticalmente e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação", lembra a CNT.

Em relação ao ano passado, a frota de veículos automotores do Rio Grande do Norte teve um crescimento de 9,3%, passando de 772.407 para 844.681.

fonte tribuna do norte

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