O Governo Rosalba
Ciarlini (DEM) encontrou dois antagonistas de peso para duelar quanto à
suposta crise financeiro-orçamentária que experimenta.
Judiciário e Ministério Público estão
preparados para discussão técnica, que o governo tem evitado há tempos,
em confronto com setores organizados do funcionalismo estadual.
Explicar o destino do constante excesso de arrecadação é uma dificuldade que talvez precise a intervenção de David Coperfield (mágico de fama internacional) para esclarecer, em vez de técnicos contábeis e economistas.
No excesso de arrecadação, o governo
apresenta destinação que lhe for mais conveniente a essa sobra. Se
existe o excedente, qual o seu destino?
Até o momento, Judiciário e MP afirmam
através de seus representantes, que o governo não consegue explicar nem
oferece dados oficiais completos para análises externas, confrontação de
informações etc.
Quando estava prestes a assumir a
administração estadual, o grupo governista anunciava que pegaria um
“rombo” de cerca de R$ 1,2 bilhão. Depois admitiu que seria em torno de
R$ 1 bilhão.
Em seguida, já na gestão dos negócios públicos, moderou a linguagem financeira para algo por volta de R$ 800 milhões.
Importou o ex-ministro Raul Velloso para
fazer palestra na Assembleia Legislativa no final de maio do ano
passado e foi obrigado a ouvir dele, uma “gafe” contrária ao seu
discurso. O ex-ministro afirmou taxativamente que “a dívida do Estado
não é das piores” (veja AQUI).
Na verdade, o débito deixado pela gestão
passada está coberto. O governo é que não consegue explicar à
sociedade, ao funcionalismo e agora ao MP e à Justiça o que faz com o
excesso de arrecadação.
O caso é de estupidez/despreparo ou mesmo de esperteza?
Judiciário e MP juntos talvez encontrem a resposta para esse profundo mistério.
do blog carlos santos
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