domingo, 21 de outubro de 2012

Excesso de arrecadação tem “destino ignorado”

O Governo Rosalba Ciarlini (DEM) encontrou dois antagonistas de peso para duelar quanto à suposta crise financeiro-orçamentária que experimenta.
Judiciário e Ministério Público estão preparados para discussão técnica, que o governo tem evitado há tempos, em confronto com setores organizados do funcionalismo estadual.
Explicar o destino do constante excesso de arrecadação é uma dificuldade que talvez precise a intervenção de David Coperfield (mágico de fama internacional) para esclarecer, em vez de técnicos contábeis e economistas.
No excesso de arrecadação, o governo apresenta destinação que lhe for mais conveniente a essa sobra. Se existe o excedente, qual o seu destino?
Até o momento, Judiciário e MP afirmam através de seus representantes, que o governo não consegue explicar nem oferece dados oficiais completos para análises externas, confrontação de informações etc.
Quando estava prestes a assumir a administração estadual, o grupo governista anunciava que pegaria um “rombo” de cerca de R$ 1,2 bilhão. Depois admitiu que seria em torno de R$ 1 bilhão.
Em seguida, já na gestão dos negócios públicos, moderou a linguagem financeira para algo por volta de R$ 800 milhões.
Importou o ex-ministro Raul Velloso para fazer palestra na Assembleia Legislativa no final de maio do ano passado e foi obrigado a ouvir dele, uma “gafe” contrária ao seu discurso. O ex-ministro afirmou taxativamente que “a dívida do Estado não é das piores” (veja AQUI).
Na verdade, o débito deixado pela gestão passada está coberto. O governo é que não consegue explicar à sociedade, ao funcionalismo e agora ao MP e à Justiça o que faz com o excesso de arrecadação.
O caso é de estupidez/despreparo ou mesmo de esperteza?
Judiciário e MP juntos talvez encontrem a resposta para esse profundo mistério.

do blog carlos santos

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