A greve do Instituto Técnico-Científico de
Polícia (Itep) do Rio Grande do Norte completa 20 dias. Segundo o
Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol)
de Mossoró, até o momento o governo estadual não deu nenhuma resposta a
respeito das reivindicações feitas pela categoria, que são criação de
estatuto regulador do órgão e ajuste o plano de cargos e salários.
Representante
do Sinpol, Abigail Diógenes esclareceu que a greve continua por tempo
indeterminado, uma vez que as autoridades não se manifestaram em relação
à paralisação.
"Na próxima quarta-feira, 26, será discutida em Natal
a legalidade da greve, porém independente de ser considerada legal ou
não, esta deve continuar. Por enquanto a classe tem realizado
manifestações, tanto em Natal quanto aqui, para chamar atenção da
sociedade".
Ela complementa dizendo que o movimento não tem
prejudicado o andamento das atividades do órgão, já que este tem
funcionado com 30% dos profissionais para a realização das atividades
consideradas essenciais.
"Os grandes prejudicados são os
funcionários. O Itep precisa ampliar seu quadro de profissionais com
urgência, porém para realizar um concurso é preciso um estatuto
regulador. E somente após a criação desse instrumento, que o governo
ainda não deu uma previsão de quando será feito, é que os trabalhadores
poderão ter um ajuste no plano de cargos e salários".
O Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN) divulgou na segunda-feira que
considera ilegal a greve dos servidores do Itep. Segundo o juiz
convocado do TJ/RN, Assis Brasil, o pedido de decretação de ilegalidade
da greve não foi julgado, devido a existência de uma liminar em vigor
desde o ano passado, que considera a paralisação ilegal.
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