sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Servidores do Estado fazem manifestação em secretaria

A 6ª Unidade Regional de Tributação (URT) da Secretaria de Estado da Tributação (SET) foi palco, na manhã de ontem, de uma manifestação dos ex-funcionários do extinto Banco do Estado do Rio Grande do Norte (Bandern) que trabalham no órgão. Os servidores reivindicam o enquadramento deles ao Plano de Cargos e Remuneração da secretaria.
Além do Bandern, ainda fizeram parte da manifestação ex-funcionários da Companhia de Processamento de Dados do Rio Grande do Norte (Datanorte) e da Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac). No total, participaram do ato público 38 servidores incorporados à SET.
"Temos 42 servidores prestando serviço à SET, mas dois estavam de plantão no posto fiscal e não puderam participar. Nós já entregamos ao secretário da Tributação um projeto de lei que prevê o enquadramento desses profissionais ao Plano de Cargos da secretaria, para ser remetido à Assembleia Legislativa. Paralelamente às ações administrativas correm as ações judiciais dos ex-funcionários", explica João Luiz, presidente do Sindicato dos Técnicos da Tributação do Rio Grande do Norte (Sintern).
Os ex-funcionários do Bandern prestam serviços em outros órgãos da administração estadual desde a extinção do banco, em 1990. Como não foram enquadrados no Plano de Cargos da secretaria, eles permanecem na função de assistente bancário. "Os prejuízos são muitos como a falta de segurança nas progressões e na aposentadoria", afirma o sindicalista.
Ainda segundo João Luiz, ex-funcionários do Bandern lotados em órgãos como Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas do Estado, Gabinete Civil, Procuradoria Geral do Estado e Controladoria Geral do Estado já conseguiram o enquadramento. "Essa é uma causa justa e legal", completa o presidente.
Quando o Bandern foi extinto, os ex-funcionários puderam escolher entre três opções: aposentadoria, demissão voluntária ou absorção por outras autarquias existentes na esfera estadual. A maioria optou pela absorção porque não tinha tempo de serviço suficiente para aposentadoria ou condições para pedir demissão. Na época, os servidores ainda puderam escolher a autarquia onde gostariam de ser lotado. 

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