quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Auditores fiscais ameaçam paralisar atividades por falta de diálogo com o Governo do Estado

Um total de 490 auditores fiscais do Tesouro do Estado fará na próxima sexta-feira, 21, uma parada de advertência por 24h. Além da suspensão das atividades, os servidores promoverão ato público, saindo em caminhada da Secretaria de Estado de Tributação até o Centro Administrativo do Governo do Estado.
A mobilização foi aprovada em assembleia geral no último dia 12, devido ao não atendimento por parte do Governo do Estado, das reivindicações da categoria. O presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Tesouro do Rio Grande do Norte (Sindifern), Pedro Lopes de Araújo, destaca que desde 1990 a categoria não faz nenhuma mobilização grevista.
Pedro Lopes informa que o sindicato desde 2011, manteve 17 reuniões com secretários do Governo, inclusive com a própria governadora Rosalba Ciarlini, para tratar das demandas da categoria, mas nenhum pleito foi atendido. "Estamos cansados de tanto esperar pelo posicionamento do governo", desabafa o representante da categoria.
Entre as reivindicações dos auditores ficais está a abertura imediata da mesa de negociações. "Parece óbvio, mas estamos lutando para que as negociações sejam abertas pelo Governo. Pois, não há diálogo com a categoria", afirma. Além do encaminhamento da proposta do teto único remuneratório estadual.
"O teto único para os servidores públicos estaduais é uma luta antiga e trará benefícios tanto para o servidor quanto para o Estado, pois proporcionará uma economia de R$ 40 milhões/ano aos cofres do RN", esclarece Pedro Lopes. Ele destaca que existe uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual, que propõe que o cálculo do teto seja com base no subsídio do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN) e não com base no subsídio do Governo do Estado, como é atualmente. "Queremos que a proposta sejam encaminhada à Assembleia", enfatiza.
Os auditores fiscais cobram ainda a reestruturação de carreira, o cumprimento da Lei da Gratificação de Prêmio de Produtividade. "A lei até 2010 funcionou bem, mas depois não está sendo cumprida", diz Pedro Lopes. Os servidores reivindicam também o retroativa referente as promoções da categoria em 2010 e a implantação do Fundo de Desenvolvimento da Administração Tributária (Fundat).
Conforme Pedro Lopes, a parada de advertência para anunciar uma paralisação por tempo indeterminado, caso o governo estadual continue a resistir em não negociar com a categoria.
Ele frisa que a função dos auditores fiscais é essencial ao funcionamento

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