sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Professor se queixa de maus-tratos do Estado

A atual administração estadual, que quer se apresentar como modelo para eleger prefeitos em cidades do interior, tem demonstrado uma incompetência desmedida em muitas áreas, principalmente na gestão do seu quadro de pessoal.
Atentem bem: há concursados que, trabalhando desde o início do mês de abril deste ano, ainda não viram a cor do dinheiro. O Governo do Estado vem realizando pagamento a conta gotas, beneficiando alguns poucos a cada mês.
Para que não digam que se trata de invencionice ou uso eleitoreiro de qualquer tipo, informo-lhes para o público em geral, que essa é a minha situação e de muitos outros colegas.
Vejam o absurdo: para não cumprir com a obrigação de realizar o pagamento, o Governo do Estado alega que é preciso se concluir um processo. Imaginem só: 6 meses para desenvolver um processo de admissão de um servidor. É incompetência ou maldade?
No meu caso específico, achando pouca a demora, o Governo do Estado, através de sua Comissão de Acúmulo de Cargos, divulgou parecer informando que tenho dois vínculos no serviço público: o da prefeitura do qual sou servidor concursado desde 2001 e um com a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Ressalte-se que meu vínculo empregatício com a UERN, estabelecido por meio de contrato provisório, já se desfez desde março do ano passado. E não era permanente como dito no parecer. Já meu vínculo com a prefeitura é permanente. Como professor, a lei garante-me dos vínculos.
Quando questiono sobre a incompetência ou maldade, refiro-me não só ao tempo, mas também à falta de zelo com que se analisa os processos. Vejam só: meu vínculo com a UERN se desfez em 2 de março de 2011, fui convocado pelo Estado em 17 de março de 2012 e mesmo assim o parecer foi de que eu mantinha vínculo com o Estado. Um detalhe: mandei no processo toda a documentação necessária, inclusive cópias da carteira de trabalho constando a rescisão do contrato (inclusive do último). Incompetência ou maldade?
Alguns outros questionamentos: quando assumiu o Governo do Estado, a governadora Rosalba Ciarlini passou 6 meses sem receber seus vencimentos? Seus auxiliares também? A governadora, que tanto diz trabalhar pelo mais humilde, pelo social, que diz querer melhorar a vida das pessoas, sabe das dificuldades para se manter uma família, ainda mais quando o responsável por sua manutenção passa 6 meses sem receber seus salários?

Márcio Alexandre, professor

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