sábado, 24 de novembro de 2012

Rosalba Ciarlini evita falar sobre crise com o PMDB

"Sobre isso eu não falo", foi esta a resposta da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) à primeira indagação feita pela mídia a respeito da crise envolvendo o governo dela e o PMDB.
A negativa foi dada ao blog da jornalista Anna Ruth Dantas, hospedado no site da Tribuna do Norte.
Desde a semana passada que o ministro Garibaldi Filho e outras lideranças do PMDB sinalizam para a possibilidade de rompimento com a chefe do Executivo estadual.
Além do aviso que a sigla vai se reunir para definir se segue ou não na base do governo, os peemdebistas estão admitindo a necessidade da sigla voltar a disputar o Governo do Estado. O nome mais lembrado é o do ministro Garibaldi.
Em contato com o blog da jornalista Thaisa Galvão, Garibaldi deu a dica da origem das declarações: seria uma pressão do Palácio do Planalto que vê o PMDB sendo o único da federação a ser aliado do DEM no país. "Na última reunião-jantar no Palácio da Alvorada, com presença da presidente Dilma, o ministro Aloízio Mercadante (PT) andou levantando essa questão. Mas não só em relação ao Rio Grande do Norte. Ele disse 'vamos ver se nos estados as relações serão mais compatíveis, mais homogêneas com o Planalto. Como o PMDB com o PT'. Eu não sei em outros estados como está, mas Aloízio levantou isso na frente de Dilma", relatou.
O ministro já tinha mandado avisar que não será candidato a governador. Na entrevista ele disse que vê com bons olhos uma candidatura própria do PMDB. "Eu acho que o ideal seria isso, ter um candidato próprio ao governo. Mas a gente não pode correr o risco de ter candidato próprio sem ter um candidato forte, viável. Porque a auto estima vai lá pra cima e depois o resultado não corresponde. Mas, como eu disse, eu não quero antecipar esse assunto porque não vou oferecer meu nome", frisou.
Ele disse que a insatisfação do PMDB com o governo do DEM vem das bases. "O que vem dificultando é que a gente vem constatando junto a lideranças políticas, principalmente nos municípios, que não está se constatando uma mudança de atitude por parte do governo. Está faltando mais atenção por parte do governo, Veja bem. Os prefeitos estão assim, os deputados estaduais também. O episódio das emendas que não estão sendo liberadas, as emendas estaduais. E quando são liberadas é em número muito pequeno, aquém do esperado. E na verdade eu fico preocupado, sendo redundante, com relação à relação", concluiu. 

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