“Nós vamos fazer uma avaliação mais
consistente, mais precisa. Vamos nos reunir no partido, através de uma
iniciativa do presidente, deputado Henrique Alves, que já está pensando
nesta reunião, a ser realizada provavelmente no próximo ano, para
tomar algumas decisões, a partir de uma avaliação mais abrangente”.
Esse é o “mote” do ministro da
Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), para deixar mais do que nas
entrelinhas, a hipótese do PMDB se afastar da base do Governo Rosalba
Ciarlini (DEM).
Seu depoimento ao Jornal de Hoje é emblemático e endossa um raciocínio lógico, na política pragmática do peemedebismo.
Segundo ele, esta “é uma posição de
cautela legítima” do partido, que deseja “fazer a avaliação do que
houve nos últimos dois anos”.
Candidatura a governador
O ministro reconhece o desgaste da
gestão, que em Natal supera 70%, como principal motivador da discussão
sobre a continuidade ou não da aliança. Também afirma que a sucessão em
Natal foi prejudicada com o vínculo do PMDB à governadora.
“Mas como eu já tenho um compromisso
mais abrangente, não vou fazer essa avaliação isoladamente antes de
comungar com meus companheiros uma análise mais aprofundada, uma agenda
até a eleição de 2014″, frisou Garibaldi, que por ser aliado de
primeira hora da governadora é cauteloso.
“O que digo é que nós esperamos que a governadora, já que está entrando mais para o final do governo do que para o início, que ela supere essas dificuldades que são maiores nas áreas de saúde e segurança.
“Acredito que possamos realmente e acreditamos que venha acontecer”, disse o ministro.
A respeito de candidatura própria do
PMDB para governador em 2014, o ministro considera natural e enfatiza a
convicção pessoal de que o tema será suscitado dentro da sigla, a
partir de agora.
“Tudo isso será discutido. Isso que
você está perguntando (candidatura própria) é uma coisa natural, que
aflora naturalmente, mesmo que você não queria pautar. Os próprios
participantes da reunião irão perguntar e questionar, claro” –
salientou.
Deixou claro, que o PMDB – a princípio –
não pretende ampliar sua presença no governo. Está com um pé atrás,
ressabiado, com a gestão rosalbista.
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