“A vereadora Cláudia Regina (DEM)
candidata a prefeita de Mossoró, distorceu a realidade de fatos
relacionados a direitos dos servidores públicos municipais de Mossoró.
Foi na noite da última segunda-feira (20), durante sabatina em uma FM
local e uma TV a cabo”, informa o Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais de Mossoró (SINDISERPUM).
A entidade afirma que a candidata a
prefeito pelo governismo “tenta confundir a opinião pública sobre seu
posicionamento na Câmara Municipal.”
Na oportunidade, Cláudia Regina disse
que a ação em que os servidores pleiteiam pagamento do Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS) não transitou em julgado, fato este público
e notório, ocorrido que foi em 2008 – adianta o sindicato.
“A candidata negou que exista valor para
a causa. Existe o valor total, mais de R$ 50 milhões, e o valor
individual, por cada um dos mais de 3 mil servidores que têm direito ao
benefício. Os cálculos estão no sindicato e cada servidor já consultou e
sabe a quanto tem direito”, destaca Marilda Sousa, presidenta do
Sindiserpum.
Inverdades
“Cláudia Regina também faltou com a
verdade quando disse que não havia votado contra o servidor. Votou pelo
menos duas vezes: na questão do FGTS e ainda no projeto de lei que
alterou para pior o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do
Magistério (PCCRM)”, insiste o mesmo sindicato, através de comunicado
oficial e pronunciamento de Marilda.
“É público em Mossoró que a Câmara
Municipal alterou o PCCRM este ano, e o referido plano somente foi
recuperado após intensa mobilização do Sindiserpum e pressão dos
servidores”, relembra ela.
“Outra inverdade proferida por Cláudia
Regina foi a de que a direção do SINDISERPUM teria agradecido a ela pelo
fato de o PCCR-M ter sido recuperado, quando na verdade, o que houve
foi um discurso da presidenta Marilda Sousa historicizando toda a greve e
comentando sobre o papel de cada um dos envolvidos no processo”,
assinala o sindicato em seu comunicado.
“O que se percebe é que a candidata, ao
dizer essas inverdades, tenta confundir a opinião pública sobre seu
posicionamento na Câmara Municipal e, ao mesmo tempo, deixa uma certeza:
a de que ela não tem nenhum interesse em pagar o FGTS dos servidores”,
destaca Marilda Sousa.
blog carlos santos
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