quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sinte tenta marcar reunião com Governo do Estado para tratar de campanha salarial

O piso nacional dos professores deve ser reajustado neste mês de janeiro, conforme determina a Lei do Piso. Segundo Rômulo Arnaud, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), os salários dos profissionais deve aumentar 9,97% neste mês, segundo portaria divulgada pelo Ministério da Educação (MEC).
"O piso nacional deve subir para R$ 1.566 para uma carga horária de 40 horas. Isso referente ao nível médio. No Estado, como a carga horária é de 30 horas, esse valor ficará em R$ 1.175. O pagamento do reajuste deve ser feito no mês de janeiro, conforme a Lei do Piso. No entanto, desde 2008, a lei vem sendo descumprida porque os governos não pagam nessa data", explica Rômulo Arnaud.
Ainda segundo o coordenador-geral do Sinte/RN, o sindicato vem tentando realizar uma audiência com o Governo do Estado para tratar da campanha salarial da categoria, mas não tem obtido sucesso nas tentativas. "O governo não recebeu a categoria. Nós estamos tentando marcar uma audiência para agilizar essa questão, mas até agora não conseguimos", comenta o professor.
Rômulo Arnaud explica que a campanha salarial não abrange somente o cumprimento da Lei do Piso. "Temos muitos pontos antigos que o Governo do Estado assumiu compromissos, mas ainda não cumpriu o acordado. Temos a questão da reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCS) dos professores, que é anterior à Lei do Piso e é preciso uma revisão. Outro ponto é o pagamento do PCCS dos funcionários, que só foi pago 30%", esclarece.
O professor não descarta a possibilidade de greve. "Estamos tentando avançar nas negociações, mas está difícil se reunir com o governo. O ano letivo será iniciado no dia 18 e já estão marcadas assembleias para este mesmo dia. Caso não avancemos, é provável que o ano letivo não seja iniciado ou ainda que seja paralisado tão logo comece", afirma o coordenador-geral do Sinte/RN.
A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense não conseguiu contato com a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seec). 

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