quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Rosalba afirma que não pretende fazer ‘readequação administrativa’

As conversas em grupo ou individual com os líderes estaduais do PMDB não indicam, necessariamente, que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) irá efetivar uma mudança no secretariado, conforme se especula. Ontem, quando cumpriu agenda administrativa em Mossoró, Rosalba afirmou que não pretende mexer no quadro de auxiliares. “Não pretendo. (Isso pode acontecer) gradativamente e de acordo com as novas necessidades. Se houver. Mas não uma reforma grande ou uma readequação administrativa, como estão falando. Este ano tem muita coisa acontecendo e muito mais vai acontecer”, disse, descartando – até agora, a possibilidade de alterações que possam atender partidos ou lideranças políticas.
O certo é que, embora refute a ideia de que possa fazer alterações de grande porte no quadro de auxiliares, a governadora Rosalba Ciarlini entrou no terceiro ano do mandato com a perspectiva de proporcionar grandes realizações. E, para concretizá-las, ela necessariamente precisa de suporte político. Principalmente em Brasília.
E é nesse ponto que entra o PMDB, que tem esperneado publicamente com ameaça de rompimento já aprazada para o mês de março. Isso caso o governo Rosalba Ciarlini não “apresente melhora”, como disse o ministro da Previdência Social, senador licenciado Garibaldi Alves Filho (PMDB).
No final da semana passada, Rosalba Ciarlini almoçou com o deputado federal Henrique Eduardo Alves, presidente estadual do PMDB. O teor do encontro deles não se tornou público e a própria governadora tem evitado comentar sobre as imposições feitas pelos peemedebistas, bem como do que Henrique Alves e Garibaldi Filho pleiteiam.
Dos aliados que seguem com Rosalba, apenas o PR tornou público que não tem interesse em rompimento. O presidente estadual da legenda, deputado federal João Maia, afirmou em recente entrevista que o partido segue alinhado politicamente com a governadora e que está inserido no projeto relacionado às eleições de 2014.
Nesse sentido, especula-se que o PMDB teria duas reivindicações para não romper: mais espaços no governo e a garantia de que terá, também, espaço generoso na formação da chapa governista. Algo que, em se tratando de política, não se pode descartar. Até agora, os peemedebistas têm deixado entender que querem o controle da Secretaria Estadual dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (SERHID), cuja pasta gerenciará mais de R$ 1 bilhão no programa RN Solidário, que será posto em prática ainda neste ano e o qual envolverá ações para todas as áreas e que estejam ligadas à cadeia produtiva do Rio Grande do Norte.
 
MST
Rosalba Ciarlini também afirmou que ainda não sabe como fará para resolver a questão relacionada às famílias acampadas em trechos localizados ao longo da RN-013, entre Mossoró e Tibau, a qual está sendo duplicada. Perguntada sobre este problema, a governadora disse: “É algo que preciso ver com Demétrio (Torres) – diretor do Departamento Estadual de Estrada e Rodagem (DER). Não tratei isso com ele ainda.”

do jornal de fato

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