terça-feira, 30 de agosto de 2011

Secretário de Administração assegura que governo cumprirá acordo com servidores

romulo_arnaud_do_sinteO secretário de Administração e Recursos Humanos, José Anselmo de Carvalho, assegurou que o Governo do Estado cumprirá todos os compromissos assumidos com os servidores públicos estaduais. A afirmação foi uma resposta à dúvida suscitada pelos trabalhadores quanto ao cumprimento do acordo firmado entre Executivo e funcionários.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), os professores da rede estadual de ensino aguardam cumprimento de compromissos assumidos pelo Governo do Estado para o fim da greve da categoria, 20 de julho passado, após 80 dias. O prazo limite é setembro. Caso não ocorra, os professores não descartam retomar a greve até o cumprimento dos acordos.
O coordenador da regional de Mossoró do Sinte/RN, Rômulo Arnaud, informa que o Governo do Estado ainda não deu ciência da aplicação de benefícios acordados com a categoria, como formar comissão para revisar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários.
"O governo ainda não sinalizou sobre a comissão para levantar a dívida do Estado com os professores nem sobre o envio à Assembleia Legislativa do projeto de lei para regulamentar parcelamento do reajuste de 34%. Vamos aguardar até setembro, prazo para pagamento da primeira parcela", informa o sindicalista.
Anselmo Carvalho reforça que esse receio não tem fundamento. "Desconheço essa informação de que o governo não cumprirá acordos. Os acordos foram feitos e o governo vai cumpri-los", assegura.
Anselmo Carvalho acrescenta que o governo não é irresponsável de assumir compromisso sem ter como arcá-los. Tanto que essa postura de austeridade tem sido mal-interpretada e tem prolongado greves, citando como exemplo a paralisação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte(Uern), que completa 90 dias.
Em relação à educação básica, o secretário disse que o governo assumiu compromisso de reajuste escalonado de setembro a dezembro, e que a primeira parcela será paga na folha de setembro, a ser liberada no dia 30 de setembro.
"Inclusive, já estamos cumprindo outros acordos, como pagamento de horas adicionais na educação. "O governo não assume acordo que não pode cumprir", reafirma o secretário.

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