No dia dedicado ao estudante, a Associação de Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern), juntamente com entidades sindicais e movimentos estudantis da Universidade, realizou na Reitoria o evento "Uern em Debate". Além disso, o encontro contou com a presença de representantes de segmentos religiosos, artístico-culturais e da Reitoria da Uern.
Na oportunidade, o professor Flaubert Torquato, presidente da Aduern, comentou o posicionamento assumido pela governadora Rosalba Ciarllini. "A governadora disse que agora pretende negociar diretamente com o reitor sem intermediários do governo. Não vejo problema nessa atitude, desde que o reitor Milton Marques entregue nossa proposta para que Rosalba analise. E essa conversa deve ocorrer no início da semana, após o reitor retornar de São Paulo", ressalta Flaubert Torquato.
Em relação a suposto pedido de ilegalidade da greve dos professores da Uern, Flaubert Torquato revela que a governadora recusou a sugestão da equipe do governo. "Os secretários sugeriram que ela pedisse à Justiça a ilegalidade da greve, mas a governadora não acatou", diz.
O ponto discutido no debate foi a rescisão do contrato de 163 professores temporários da Uern. Quanto a isso, o presidente da Aduern entende que a medida é uma retaliação ao movimento grevista que completa 73 dias hoje. "Inicialmente, vamos conversar com o reitor sobre essa atitude extrema de demitir os professores contratados em meio à greve. Depois disso, caso não haja entendimento, nossa assessoria jurídica tomará um posicionamento. É importante lembrar que essa alegação que o contrato encerrou é falha, pois o semestre ainda não foi concluído", destaca Flaubert Torquato.
Durante o debate que contou com participação de representantes do Sindicato dos Técnicos Administrativos da Uern (Sintauern), Diretório Central dos Estudantes e do Comando de Mobilização Estudantil de Mossoró (Comem), houve o lançamento de um manifesto e abaixo-assinado em defesa da Uern.
Em relação a suposto pedido de ilegalidade da greve dos professores da Uern, Flaubert Torquato revela que a governadora recusou a sugestão da equipe do governo. "Os secretários sugeriram que ela pedisse à Justiça a ilegalidade da greve, mas a governadora não acatou", diz.
O ponto discutido no debate foi a rescisão do contrato de 163 professores temporários da Uern. Quanto a isso, o presidente da Aduern entende que a medida é uma retaliação ao movimento grevista que completa 73 dias hoje. "Inicialmente, vamos conversar com o reitor sobre essa atitude extrema de demitir os professores contratados em meio à greve. Depois disso, caso não haja entendimento, nossa assessoria jurídica tomará um posicionamento. É importante lembrar que essa alegação que o contrato encerrou é falha, pois o semestre ainda não foi concluído", destaca Flaubert Torquato.
Durante o debate que contou com participação de representantes do Sindicato dos Técnicos Administrativos da Uern (Sintauern), Diretório Central dos Estudantes e do Comando de Mobilização Estudantil de Mossoró (Comem), houve o lançamento de um manifesto e abaixo-assinado em defesa da Uern.
Manifesto
A partir de amanhã, o movimento grevista pretende esclarecer mais a sociedade em relação aos fatores que motivam a greve dos três segmentos. Conforme a Aduern, em Mossoró e nas cidades onde há campi e núcleos da Uern, começarão a ser expostos em outdoors mensagens e fotos, mostrando o abandono e o descaso do Estado com a Universidade.
Os problemas de infraestrutura serão mostrados à população através dos outdoors localizados em áreas de grande fluxo de pessoas. Porém, a entidade evitou conceder mais detalhes do manifesto, que pretende despertar a atenção da população.
A partir de amanhã, o movimento grevista pretende esclarecer mais a sociedade em relação aos fatores que motivam a greve dos três segmentos. Conforme a Aduern, em Mossoró e nas cidades onde há campi e núcleos da Uern, começarão a ser expostos em outdoors mensagens e fotos, mostrando o abandono e o descaso do Estado com a Universidade.
Os problemas de infraestrutura serão mostrados à população através dos outdoors localizados em áreas de grande fluxo de pessoas. Porém, a entidade evitou conceder mais detalhes do manifesto, que pretende despertar a atenção da população.
Dia do Estudante
No Dia do Estudante a categoria discente da Uern revela que há pouco o que comemorar na data. Para o presidente do DCE, Petrônio Andrade, a data deve ser lembrada como momento de fortalecimento da categoria estudantil por educação de qualidade. Na avaliação do representante, a Uern ainda precisa muito avançar no que se refere à qualidade de ensino e assistência estudantil.
"Atualmente, existe a facilidade de entrada para os estudantes de baixa renda na Universidade. Mas não há apoio que garanta o término do curso. Isso porque falta auxílio-alimentação, moradia e transporte para os estudantes oriundos de outros municípios. Além da ausência da distribuição gratuita de material didático para os alunos", conta Petrônio.
Entretanto, o líder estudantil diz que, apesar de todos os problemas, algumas conquistas já foram alcançadas pelos estudantes. "Em 2008, conseguimos abolir as taxas na Uern para emissão de documentos. Passamos a ter participação nas discussões da Assembleia da Estatuinte e neste ano conseguimos reduzir de oito para seis centavos o valor cobrado pela cópia dentro da Universidade", conclui Petrônio Andrade.
No Dia do Estudante a categoria discente da Uern revela que há pouco o que comemorar na data. Para o presidente do DCE, Petrônio Andrade, a data deve ser lembrada como momento de fortalecimento da categoria estudantil por educação de qualidade. Na avaliação do representante, a Uern ainda precisa muito avançar no que se refere à qualidade de ensino e assistência estudantil.
"Atualmente, existe a facilidade de entrada para os estudantes de baixa renda na Universidade. Mas não há apoio que garanta o término do curso. Isso porque falta auxílio-alimentação, moradia e transporte para os estudantes oriundos de outros municípios. Além da ausência da distribuição gratuita de material didático para os alunos", conta Petrônio.
Entretanto, o líder estudantil diz que, apesar de todos os problemas, algumas conquistas já foram alcançadas pelos estudantes. "Em 2008, conseguimos abolir as taxas na Uern para emissão de documentos. Passamos a ter participação nas discussões da Assembleia da Estatuinte e neste ano conseguimos reduzir de oito para seis centavos o valor cobrado pela cópia dentro da Universidade", conclui Petrônio Andrade.
Fonte O mossoroense
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