Banco do Nordeste disponibilizará linhas de crédito para empresários participantes da Ficro

O Banco do Nordeste disponibilizará suas linhas de crédito para os empresários que participarão da 24ª edição da Feira Industrial e Comercial da Região Oeste - Ficro. A informação foi repassada pelo gerente de negócios, Sartre Praxedes, e pela gerente executiva do BNB, Vitória Nunes, em visita ao jornal O Mossoroense.
Conforme o gerente, durante a Feira, que será realizada de 17 a 20, no Centro de Eventos e Exposições de Mossoró (Expocenter), a instituição financeira contará com agência temporária e uma equipe de funcionários para atender aos interessados em acessar as linhas de crédito do Banco. Sartre Praxedes informa que a expectativa é disponibilizar R$ 12 a R$ 13 milhões em financiamentos.
Praxedes destaca que o Banco do Nordeste dispõe de recursos que podem financiar formação de estoques, capital de giro e investimentos das empresas dos diversos setores da economia. "Na Ficro, iremos priorizar as ações voltadas para as micro e pequenas empresas", frisa.
O crédito também pode ser utilizado em gastos com conservação de energia, projetos, assessoria empresarial e técnica, móveis e utensílios, dentre outros. Os juros para as operações de investimentos nos setores industrial, comercial e de serviços variam entre 6,75% e 10% ao ano, em função do porte do cliente.
Para Sartre Praxedes a expectativa da Feira é a melhor possível. "Desde a primeira Ficro mantemos uma parceria com o evento. Em todos os anos, os resultados de negócios e financiamentos durante os dias da Feira são bastante satisfatórios e neste ano acredito que os resultados serão repetidos", finaliza.  No Rio Grande do Norte, essa cadeia produtiva tem pelo menos 137 empresas em atividades em diferentes segmentos, que englobam serviços desde a perfuração de poços, construção e montagem, topografia e transporte até caldeiraria e usinagem. Há também empresas que prestam atividades de apoio, como lavanderia e alimentação. A maioria delas está instalada exatamente na região Oeste, onde acontece a Ficro 2011, e no Vale do Açu, mas têm atuações em outros estados como Pernambuco, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Segundo Edilton Cavalcante, um dos maiores obstáculos das micro e pequenas empresas do setor de petróleo, gás e energia é a concorrência de organizações de outros estados. "É exatamente por isso que estamos trabalhando na qualificação técnica exigida pelas grandes empresas, na gestão financeira para sanar dificuldades e no acesso a novos mercados".