terça-feira, 12 de junho de 2012

Servidores fazem protesto e greve completa 40 dias sem previsão de término

Manifestao_no_Pingo_da_Mei-Dia_defendeu_a_Uern_Um dos destaques do cortejo Pingo da Mei-dia, abertura oficial do Mossoró Cidade Junina, sábado passado, foi um ato público realizado por servidores e estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), organizado pelo Comando de Greve Unificado, composto pela Associação dos Docentes da Uern (Aduern), Sindicato dos Técnicos-Administrativos da Uern (Sintauern) e Diretório Central dos Estudantes (DCE).
O ato público teve o objetivo de mobilizar a sociedade para a luta por uma Universidade mais valorizada, assim como tornar públicos os motivos da atual greve. Munidos de faixas, bandeiras, cartazes, apitos, os participantes entoaram palavras de ordem, acompanhando os "paus de arara" e trios elétricos que levavam representantes da classe política da cidade.
Segundo a Aduern, o movimento atingiu seu objetivo de demonstrar a insatisfação dos que fazem a Universidade perante o atual quadro da instituição, que enfrenta a segunda greve em menos de sete meses. Durante o trajeto, os grevistas foram recebidos com aplausos pelo público presente, numa explícita demonstração de solidariedade à luta em defesa da Uern.
O ato público contou com um grupo de alunos do Campus da instituição em Natal, que chegou na manhã do sábado a Mossoró para apoiar a mobilização. Os manifestantes atraíram atenção de boa parte do evento, e foi elogiado por transformar o Pingo da Mei-Dia em um espaço cívico de reivindicação em defesa da Universidade estadual.
Na semana passada, a Aduern enviou ofício para o Governo do Estado, solicitando a abertura de novas discussões com a equipe da administração estadual com o objetivo de resolver o impasse, mas, até o momento, a instituição não obteve nenhuma resposta. A greve foi deflagrada no último dia 3 de maio e irá completa hoje 40 dias.
Para encerrar a paralisação, os servidores reivindicam cumprimento de acordo, assinado em setembro de 2011, que previa o reajuste de 10,65% para abril de 2012, a primeira parcela de um escalonamento de três anos. Professores e técnicos-administrativos reclamam que, além de não ter cumprido, o governo não assegura quando pagará o aumento.

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