O Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da Promotoria
de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Natal e do Grupo de
Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na
manhã de ontem a "Operação Assepsia".
A ação realizada com o apoio da
Polícia Militar investiga a contratação de associações pelo município
do Natal, para serviços na área da saúde pública.
A associação Marca, uma das investigadas, é a mesma que administra o
Hospital da Mulher, em Mossoró, onde o Ministério Público encaminha
investigação e já apontou falhas no contrato firmado entre o Governo do
Estado e a entidade.
Em Natal, foram cumpridos mandados de busca e
apreensão e de prisões preventivas e temporárias, expedidos pelo juiz da
7ª Vara Criminal de Natal. As buscas e as prisões foram realizadas em
Natal e no Rio de Janeiro.
Na capital potiguar, foram realizadas
buscas e apreensões nas residências do ex-secretário municipal de Saúde
Thiago Barbosa Trindade, do procurador do município do Natal, Alexandre
Magno Alves de Souza, do secretário de Planejamento do município,
Antônio Carlos Soares Luna, do coordenador administrativo e financeiro
da Secretaria Municipal de Saúde, Francisco de Assis Rocha Viana, do
ex-coordenador administrativo e financeiro da Secretaria Municipal de
Saúde, Carlos Fernando Pimentel Bacelar Viana, na filial da Associação
Marca, na sala da Coordenadoria Administrativa e Financeira da
Secretaria Municipal de Saúde, na sede da SMS, e no Gabinete do
secretário municipal de Planejamento, na sede da Sempla.
Ainda em
Natal, o Poder Judiciário expediu mandado de prisão preventiva em
desfavor do procurador municipal Alexandre Magno Alves de Souza e
mandados de prisões temporárias de Thiago Barbosa Trindade, Antônio
Carlos Soares Luna, Francisco de Assis Rocha Viana e de Carlos Fernando
Pimentel Bacelar Viana.
No Rio de Janeiro, a polícia cumpriu mandados
de busca e apreensão nas residências de Tufi Soares Meres, de Gustavo
de Carvalho Meres, do casal Rosimar Gomes Bravo e Oliveira e Antônio
Carlos de Oliveira Júnior, conhecido como Maninho, e em três salas de um
edifício empresarial situada na Barra da Tijuca, onde funcionam
empresas ligadas a Tufi Soares Meres. Pelo menos oito pessoas foram
presas durante a operação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário