Na última audiência com o secretário do
município de Natal, Walter Fonseca, o gestor afirmou que o corte de
salários relacionado aos dias de greve é decisão de governo e será
mantida. Mas não ocorrerá este mês. Ele disse ainda ter solicitado aos
diretores de Escolas e CMEIs o envio das faltas.
Diante da ênfase do secretário sobre o
desconto, a direção do Sinte decidiu que, caso o anúncio do município
seja cumprido o Sindicato ingressará na Justiça com uma liminar para que
o dinheiro seja devolvido à categoria. Também será pedido que os
Educadores de todas as modalidades de ensino tenham direito de defesa.
Outra ação defenderá que os alunos tenham a garantia dos 200 dias
letivos garantidos.
“A prefeita deveria pagar à categoria o
que deve. Deveria prestar conta de sua gestão à população. Deveria
ofertar ao aluno uma Educação de qualidade e não fazer corte de salários
dos trabalhadores.”, afirma Fátima Cardoso.
Vale deixar claro que, ao descontar os dias de paralisação da categoria, o município está afirmando que os professores não irão repor as aulas, prejudicando os estudantes. Além disso, o município enfraquece o movimento sindical, negando o direito de greve, que é legítimo dos trabalhadores.
Vale deixar claro que, ao descontar os dias de paralisação da categoria, o município está afirmando que os professores não irão repor as aulas, prejudicando os estudantes. Além disso, o município enfraquece o movimento sindical, negando o direito de greve, que é legítimo dos trabalhadores.
“Não permitiremos que a prefeita dê
mais um golpe desses na categoria e nos estudantes. A nossa luta está
apenas começando”, disse a sindicalista.
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