As duas universidades públicas em Mossoró estão sem aula. Depois da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), agora é a vez dos
professores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa)
entrarem em greve. A paralisação começou ontem.
O indicativo de greve foi decidido em assembleia geral, ontem. Os
docentes pleiteiam reestruturação da carreira, ponto acordado com o
Governo Federal, mas descumprido em 2011, segundo a coordenação do
movimento.
Os servidores também querem valorização do piso salarial e
incorporação das gratificações, segundo o Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), que recomenda a
greve em todo o Brasil.
Ufersa tem 363 docentes efetivos, e a greve deve prejudicar mais de
três mil estudantes, nos campi de Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos
Ferros, atrasando o ano letivo de 2012, em pleno andamento.
Ontem, foi dia nacional de luta das universidades brasileiras em
Brasília. Uma comitiva do Rio Grande do Norte participou da mobilização,
que fortaleceu a pauta de reivindicações em prol da valorização
salarial dos servidores e do fortalecimento do ensino público.
Outros pontos da pauta é a racionalização dos cargos (fazer correções
no enquadramento de cargos que ficaram rebaixados em 2005) e
reposicionamento dos aposentados (recolocar no final da tabela os
aposentados que estavam no final da carreira antes do PCCTAE).
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