Do DN Online
Durou quase quatro horas, mas não houve
acordo. A greve continua. A audiência desta sexta-feira entre a
governadora do Estado, Rosalba Ciarlini (DEM), o Sindicato dos Médicos
(Sinmed) e a Associação Médica do RN, não resultou no fim do movimento
paredista.
Contudo, houve avanço nas negociações. Ao invés de um
salário para médico que cumpre 40 horas de trabalho no fim de carreira
de R$ 19 mil, o sindicato agora pede R$ 14 mil. No Rio Grande do Norte,
atualmente um médico que se aposenta nessas condições ganha cerca de R$
11 mil.
Os médicos flexibilizaram as exigências da categoria, e
acataram algumas sugestões do governo. Por fim, os médicos solicitaram o
reabastecimento da rede de hospitais estaduais com remédios, reforma de
algumas unidades e equipamentos necessários à prestação de um serviço
de qualidade à população.
De acordo com o presidente do Sinmed,
Geraldo Ferreira, depois da reunião da próxima segunda-feira os médicos
farão uma assembleia para avaliar a decisão do governo. “A audiência de
hoje foi boa porque se caminhou em alguns passos”, explicou Ferreira.
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