O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE) disse ontem que se o governo não cumprir o que foi acordado nas audiências de encerramento da greve, não haverá o fim do ano letivo em 2011, nem início em 2012. O governo garantiu reajuste de 34% divididos entre setembro, outubro, novembro e dezembro.
O aviso é uma reação às declarações da governadora Rosalba Ciarlini que no sábado, 3, disse que não pagará os reajustes dos planos de cargos, carreira e salário dos servidores em setembro. Na interpretação do governo, só agora é que os grupos serão chamados para negociar como os planos serão implantados.
A reação foi imediata e pode provocar nova greve dos técnicos administrativos. De acordo com Fátima Cardoso, coordenadora do Sinte, o magistério vai aguardar até dezembro, mas os grupos de Nível Operacional (GNO), de Nível Médio (GMM) e de Nível Superior (GNS) devem paralisar antes disso. Os servidores esperam 40% de reajuste, como diferença do que eles ganham e a tabela salarial. Como o governo disse que não cumprirá o acordo, os representantes das categorias devem se encontrar até semana que vem, para discutir o movimento paredista.
Ontem, a secretária de Educação, Betânia Ramalho, cancelou o encontro que tinha com o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Rio Grande do Norte (SINTE) e os coordenadores reagiram. Hoje, eles irão até o Centro Administrativo e só sairão de lá quando conversarem com Betânia e o chefe de gabinete Paulo de Tasso.
"Desde 21 de julho esperamos pela audiência e não conseguimos. O governo, além de protelar, está desrespeitando o Sindicato e a categoria", disse Fátima.
Prazo
De acordo com o Sinte, com o término da greve, o governo ficou de criar a comissão para fazer a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), mas até agora não apresentou ninguém. Segundo o coordenador Zé Teixeira, a entidade tem até dezembro, com o fim das atividades legislativas neste ano, para entregar o documento, mas para isso, precisa que seja definida a representação da Secretaria de Educação.
Secretaria
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação, o órgão só se pronunciará sobre essas informações quando receberem um documento formal das entidades.
O aviso é uma reação às declarações da governadora Rosalba Ciarlini que no sábado, 3, disse que não pagará os reajustes dos planos de cargos, carreira e salário dos servidores em setembro. Na interpretação do governo, só agora é que os grupos serão chamados para negociar como os planos serão implantados.
A reação foi imediata e pode provocar nova greve dos técnicos administrativos. De acordo com Fátima Cardoso, coordenadora do Sinte, o magistério vai aguardar até dezembro, mas os grupos de Nível Operacional (GNO), de Nível Médio (GMM) e de Nível Superior (GNS) devem paralisar antes disso. Os servidores esperam 40% de reajuste, como diferença do que eles ganham e a tabela salarial. Como o governo disse que não cumprirá o acordo, os representantes das categorias devem se encontrar até semana que vem, para discutir o movimento paredista.
Ontem, a secretária de Educação, Betânia Ramalho, cancelou o encontro que tinha com o Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Rio Grande do Norte (SINTE) e os coordenadores reagiram. Hoje, eles irão até o Centro Administrativo e só sairão de lá quando conversarem com Betânia e o chefe de gabinete Paulo de Tasso.
"Desde 21 de julho esperamos pela audiência e não conseguimos. O governo, além de protelar, está desrespeitando o Sindicato e a categoria", disse Fátima.
Prazo
De acordo com o Sinte, com o término da greve, o governo ficou de criar a comissão para fazer a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), mas até agora não apresentou ninguém. Segundo o coordenador Zé Teixeira, a entidade tem até dezembro, com o fim das atividades legislativas neste ano, para entregar o documento, mas para isso, precisa que seja definida a representação da Secretaria de Educação.
Secretaria
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação, o órgão só se pronunciará sobre essas informações quando receberem um documento formal das entidades.
Aduern espera audiência hoje no Tribunal de Justiça com o governo
A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN) espera sentar com o governo ainda hoje. Ontem, a assessoria jurídica do órgão protocolou resposta ao pedido de liminar enviado pelo Tribunal de Justiça (TJ/RN), que exigiu uma explicação à categoria e ao governo sobre a greve que já dura mais de 90 dias.
Segundo o advogado Lindocastro Nogueira, apesar de não ter sido notificado e o prazo ainda estar em aberto, os grevistas esperam ser recebidos pelo desembargador Saraiva Sobrinho, relator da ação, até o final do dia, para definirem o encerramento do movimento paredista. "Entrei em contato com o procurador do Estado, Jairo Josino, e ele disse que está disposto a ir para a conversa", explicou.
O presidente da Aduern, Flaubert Torquato, chegou ontem a Mossoró, esperando uma confirmação do encontro para viajar logo mais à Natal. Ele disse que essa situação ainda não foi resolvida porque o governo demorou 70 dias para oficializar uma proposta. Flaubert disse ainda estar surpreso com a categoria, que não abandonou a luta, mesmo depois de tanto tempo.
Para Lindocastro, não serve mais a alegação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), porque a proposta já foi anunciada. Os 23% de reajuste serão dados em três momentos: 10,65% em abril 2012, 7,43% em 2013 e 7,43% em 2014. O impeditivo agora é com o reajuste de inflação que precisa ser decidido.
A Aduern quer saber como será feita a reposição da inflação desde 2010 até 2014. "Queremos que esse reajuste seja fixado com critérios objetivos", disse Lindocastro, que no primeiro momento sugeriu o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). "Essa foi a sugestão, mas não somos intransigentes, aceitamos que o reajuste chegue por outros meios, desde que seja determinada uma fixação", completou.
A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN) espera sentar com o governo ainda hoje. Ontem, a assessoria jurídica do órgão protocolou resposta ao pedido de liminar enviado pelo Tribunal de Justiça (TJ/RN), que exigiu uma explicação à categoria e ao governo sobre a greve que já dura mais de 90 dias.
Segundo o advogado Lindocastro Nogueira, apesar de não ter sido notificado e o prazo ainda estar em aberto, os grevistas esperam ser recebidos pelo desembargador Saraiva Sobrinho, relator da ação, até o final do dia, para definirem o encerramento do movimento paredista. "Entrei em contato com o procurador do Estado, Jairo Josino, e ele disse que está disposto a ir para a conversa", explicou.
O presidente da Aduern, Flaubert Torquato, chegou ontem a Mossoró, esperando uma confirmação do encontro para viajar logo mais à Natal. Ele disse que essa situação ainda não foi resolvida porque o governo demorou 70 dias para oficializar uma proposta. Flaubert disse ainda estar surpreso com a categoria, que não abandonou a luta, mesmo depois de tanto tempo.
Para Lindocastro, não serve mais a alegação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), porque a proposta já foi anunciada. Os 23% de reajuste serão dados em três momentos: 10,65% em abril 2012, 7,43% em 2013 e 7,43% em 2014. O impeditivo agora é com o reajuste de inflação que precisa ser decidido.
A Aduern quer saber como será feita a reposição da inflação desde 2010 até 2014. "Queremos que esse reajuste seja fixado com critérios objetivos", disse Lindocastro, que no primeiro momento sugeriu o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). "Essa foi a sugestão, mas não somos intransigentes, aceitamos que o reajuste chegue por outros meios, desde que seja determinada uma fixação", completou.
Fonte Jornal de Fato
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