sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Estado promete igualar calendário letivo


A secretária-adjunta da Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Norte, Adriana Diniz, prometeu aos diretores da rede estadual de ensino se reunir com os representantes das secretarias de Educação dos municípios na tentativa de sincronizar o calendário letivo das escolas.
"Temos perdido um número significativo de alunos na rede estadual para as escolas dos municípios, sobretudo porque as escolas da rede municipal têm começado mais cedo que a nossa", reconheceu a adjunta. Segundo relato dos diretores que compareceram à reunião com Adriana, na tarde de ontem, as sucessivas greves na rede estadual dos últimos anos comprometeram o calendário letivo das escolas.
Adriana respondeu ainda às reivindicações dos gestores explicando que a secretária incrementou uma comissão para acompanhar o desempenho dos servidores que atuam pelas empresas contratadas. Isso porque, alguns diretores escolares reclamaram da conduta como os servidores têm atuado dentro da escola. Mais que isso, os diretores também apontaram atraso no pagamento dos contratos.
"Muitas dessas questões estão nos chegando agora e estamos na luta, trabalhando incessantemente, para conseguirmos resolver todos esses problemas", garantiu a adjunta. Quase todas as palavras de Adriana eram em tom de otimismo: "precisamos somar os esforços para conseguirmos a mudança que o Governo está propondo", assegurou ela.
Sem falar na greve da UERN, a professora cumpriu uma agenda administrativa, visitou, logo cedo, escolas do Estado e permaneceu quase toda a tarde em reunião com os diretores para falar de questões como Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS); novos métodos de avaliação do rendimento dos estudantes e ainda mencionou a estruturação das escolas, incluindo a melhoria da infraestrutura e equipamentos.
"Nossa prioridade zero em resolver o problema da falta de professores. É um problema que todos conhecem e precisamos resolver com urgência", alertou ela depois de ter sido questionada pela grande quantidade de estagiários em sala de aula.
"Passamos quase todo o ano passado sem um professor de Matemática, apenas com estagiários. O Ideb da minha escola é baixo e sem condições não podemos fazer muito para mudar a situação", relatou uma das professoras que estava na reunião.

Do Jornal de Fato

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