sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Grevistas acampam na Reitoria




Servidores da UFRN acamparam na Reitoria, seguindo exemplo do que ocorre em 8 Estados do paísServidores da UFRN acamparam na Reitoria, seguindo exemplo do que ocorre em 8 Estados do país

A greve é nacional. Atualmente, servidores de 49 instituições de educação federal estão de braços cruzados. As principais reivindicações dizem respeito a melhorias de salário. Entre as exigências dos técnicos administrativos estão a fixação de um piso salarial de três salários mínimos para a categoria "A" (que possui apenas ensino fundamental), reenquadramento dos aposentados, implantação do Vencimento Básico Complementar (VBC) e aumento dos vales alimentação, transporte, escolar e saúde.

Na UFRN, são três mil servidores ativos e dois mil aposentados. Para que as aulas e atividades acadêmicas não parem, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ordenou que metade dos servidores em cada instituição voltasse ao trabalho. De acordo com Rebouças, a decisão da Justiça está sendo cumprida no RN. "As atividades não cessaram por completos. Respeitamos a decisão e 1.500 servidores estão trabalhando normalmente".

Desde segunda-feira passada, o saguão da reitoria transformou-se numa espécie de praça pública. Por todo lado, há bandeiras do Sintest/RN e da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel). Na tarde de ontem, os servidores realizaram uma reunião para deliberar sobre as próximas ações do movimento. Ficou acertado que parte do grupo irá à Caicó, Santa Cruz e Currais Novos para realizar manifestações nas unidades da UFRN naqueles municípios. Na manhã de ontem, os servidores saíram em passeata pelas ruas do Centro de Natal.

"Queremos que a reitora intervenha a nosso favor perante o Governo Federal", explica Rebouças. Segundo o sindicalista, além da reitoria da UFRN, outras oito reitorias estão ocupadas pelos servidores. A pauta de reivindicações da categoria está parada, ainda sem resposta, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. De acordo com funcionários da Reitoria da UFRN, a presença dos servidores acampados não incomoda nem atrapalha os trabalhos na repartição. "A reitora passa por aqui todos os dias, nos cumprimenta, sem problemas", afirma José Rebouças.

No início da noite de ontem, Ângela Paiva se reuniu com os manifestantes. A pauta do encontro, foi uma resolução que obriga a instalação de relógios de pontos digitais nos hospitais universitários do país. A categoria é contra essa medida e quer que o registro de ponto seja manual. "Somos contra essa medida. Eles querem esse ponto digital somente para dizer que a produtividade aumentou. É um absurdo", alega Rebouças



Fonte tribuna do norte

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