da Agência Brasil
Brasília – Lançado no dia 1º de julho de 1994, o Plano Real está
completando neste domingo (1º) 18 anos de implementação. De acordo com o
Ministério da Fazenda, a inflação estava em torno de 50% ao mês em
junho de 1994 e baixou para 1,7%, nos primeiros meses de 1995.
O ministério registra ainda que o plano entrou em vigor em um momento
"quando há 35 anos não se registravam taxas tão reduzidas de inflação".
Além de baixar a inflação, o plano tinha como objetivo enunciado
promover o desenvolvimento econômico.
A inflação elevada durante a vigência do cruzeiro real, moeda
vigente até então, motivava a necessidade de reajuste quadrimestral de
salários, com base na inflação do período. Em alguns quadrimestres, os
salários reajustados chegavam a dobrar seu valor nominal.
O plano ainda trocou o cruzeiro real pelo real. Antes, houve um período
de transição com a atualização monetária por meio da Unidade Real de
Valor (URV), que convertia os valores ainda cobrados em cruzeiro real.
Com a estabilização da inflação, o Brasil adotou, em 1999, o regime de
metas da inflação, que estabelece percentuais mínimo e máximo para a
variação de preços. Em 2005, o Banco Central (BC) definiu a meta de 4,5%
para a inflação anual até 2014.
Em 2005, o resultado apurado ao final do ano foi 5,69%. Em 2006, caiu
para 3,14%; em 2007 para 4,46%; em 2008 subiu para 5,9%; em 2009 caiu
para 4,31%; em 2010 se elevou a 5,91%; e, em 2011, atingiu o teto da
meta, 6,5%.
Para 2012, levando em conta projeções do mercado financeiro, o BC
elevou em 0,3 ponto percentual, no último dia 28, a projeção para a
inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), estipulando a previsão em 4,7%. O cenário foi desenhado com base
em uma taxa de câmbio de R$ 2 e na meta da taxa básica de juros, a
Selic, de 8,5% no ano.
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