Está havendo muitas dificuldades na
convivência do Sinte com o Governo quando o assunto é audiência. Talvez
não acostumada com o modelo de diálogo permanente, a secretaria Betânia
Ramalho deixa transparecer que o contato permanente com o Sindicato não
é importante.
“Estamos preocupados porque a
Secretaria de Educação não deve cuidar só da parte pedagógica da rede.
Há também o lado administrativo do trabalho
Mas até mesmo o trabalho pedagógico é uma matéria que nos preocupa”,
disse a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso. A sindicalista
questiona ainda o tratamento que as atividades pedagógicas recebem se
não há sequer uma comissão para discutir, formatar e aprovar um Plano
Estadual de Educação.
“O que a secretária espera. Uma greve?
Advertência da categoria? Fechar os olhos, jamais. Não podemos conviver
com o descaso”, diz a dirigente. Após a última audiência, Betânia
Ramalho delegou a mediação dos assuntos pendentes a sua chefe de
Gabinete. A audiência seguinte foi adiada e a representante se dispôs a
dialogar através de e-mail. “Nós queremos o olho no olho. Não vamos
aceitar que se promova uma ação virtual, quando as decisões precisam
serem tomadas. A prioridade é a ação direta”, finaliza.
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