quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sindicato mantém vigilância na Câmara contra reajuste de 6,37% e greve continua

Comissão do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) acompanha a sessão da Câmara, hoje, para verificar se a Prefeitura envia para votação projetos que alteram o Plano de Cargos e Carreira da Educação e reajustam salários em 6,37%. O Sindiserpum é contra os projetos porque entende prejudicar o servidor.
A presidenta do sindicato, Marilda Sousa, explica que a presença na sessão é uma forma de vigilância contra a aprovação da proposta, que, se necessário, será buscada através de articulação entre os vereadores. "Deliberamos que estaremos presentes em todas às sessões fazendo esse trabalho, representando o servidor", justifica.
O trabalho contra aprovação do projeto, inclusive, resultou em ato público, na semana passada, que culminou com o trancamento da sede da Câmara com cadeado. Isso porque, segundo o sindicato, a alteração proposta pela Prefeitura no Plano de Cargos extingue a carreira de professor de nível médio e retira outras vantagens do funcionalismo.
Em relação à greve dos professores da rede municipal - reação dos educadores ao reajuste de 6,37% oferecido pela Prefeitura, ao invés de 22,22% previsto no Piso Nacional do Magistério -, Marilda Sousa informa que o movimento continua por tempo indeterminado. O sindicato segue visitando escolas com adesão parcial em busca de novos adeptos.
"Estamos esperando um sinal da Prefeitura, que uma audiência seja marcada para sair desse impasse. Enquanto isso, a greve continua", assegura Marilda Sousa, acrescentando que sexta-feira, às 9h30, na sede do Sindiserpum, haverá assembleia para avaliação das atividades da semana, como acertado previamente entre diretoria e servidores.
A paralisação começou no último dia 4. Marilda Souza lamenta suspensão do diálogo com a Prefeitura, por iniciativa do município. Ela lastima que as negociações tenham voltado à estaca zero. É que o município havia acenado, quarta-feira (11), com a possibilidade de ampliar o diálogo até o próximo dia 30, e probabilidade de aumentar o percentual oferecido.
Mas, na última audiência, sexta-feira (14), a Prefeitura voltou a oferecer os 6,37% e a manutenção do Plano de Cargos, como últimas propostas. "Aceitamos o plano, mas não o reajuste, por isso, a greve continua. O plano faz parte da negociação porque a Prefeitura tentou mudá-lo semana passada, em sessão tumultuada na Câmara. 

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