sábado, 14 de abril de 2012

Professores rejeitam proposta da PMM e mantêm greve

Os professores da rede municipal de ensino decidiram manter a greve por tempo indeterminado em assembleia ontem à tarde, na sede administrativa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).
Os educadores não aceitaram a proposta de reajuste de 6,37%, oferecido em audiência ontem, no Palácio da Resistência. A paralisação começou no último dia 4 e continuará até a resolução do impasse entre o Sindicato e a Prefeitura.
A presidente do Sindiserpum, Marilda Souza, avalia que as negociações voltaram à estaca zero. É que o município, quarta-feira (11), havia acenado com a possibilidade de ampliar o diálogo até o próximo dia 30, com possibilidade de aumentar o percentual oferecido.
"E na audiência de hoje a Prefeitura voltou a oferecer os 6,37% e a manutenção do Plano de Cargos. Aceitamos o plano, mas não o reajuste, por isso a greve continua", conta. O plano faz parte da negociação porque a Prefeitura tentou mudá-lo esta semana na Câmara.
Os professores reivindicam reajuste de 22,22%, referente à Lei Nacional do Piso. Marilda Sousa diz que essa lei não vem sendo respeitada em Mossoró e que a greve não aconteceria, se o município estivesse pagando o que é de direito e o que merece o professor.
Por enquanto, a greve continua sem previsão de término, pois não há audiência com a Prefeitura nem assembleia dos servidores marcadas. O Sindicato vai se concentrar no fortalecimento do movimento, em busca de novas adesões em diversas escolas.
Participaram da audiência de hoje de manhã, na Prefeitura, os secretários Jaqueline Amaral, Fátima Marques, Noguchi Rosado, Gustavo Rosado, Ieda Chaves, Manoel Bizerra e Olavo Hamilton. Representou o Sindiserpum uma comissão da diretoria. 
SAÚDE
Em relação à possibilidade de adesão à greve dos servidores da saúde, Marilda Sousa informa que essa hipótese está descartada, pois os servidores não compareceram em número suficiente à assembleia de ontem para deliberar sobre a paralisação.
Ela lamenta que, ao contrário dos professores, o pessoal da saúde, que é uma categoria numerosa, não está se mobilizando no sentido de formalizar uma paralisação. Enquanto isso, segundo ela, os educadores se mantêm firmes no movimento.

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