Em reunião ontem pela manhã, no Centro de Convivência da Universidade
Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), os servidores da Instituição
decidiram aderir à paralisação nacional dos servidores das universidades
federais. Na ocasião, também foi aprovado o estado de greve para a
entidade mossoroense.
O coordenador do Sindicato Estadual dos
Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (Sintest), Sandro Pimentel,
explica que o estado de greve representa um alerta para um possível
movimento paredista. "É uma espécie de preparação, um aviso de que os
servidores podem entrar em greve a qualquer momento", diz.
Ele
destaca que a assembleia realizada na Ufersa foi bastante participativa e
contou com ¼ da categoria. Sandro Pimentel informa que não tem como
mensurar o percentual de servidores que aderiram à paralisação, "mas
pelo índice de presença na reunião, a adesão foi bastante
significativa", reforça.
Além dos servidores, os funcionários da
Ufersa também somaram à paralisação nacional. Entre as principais
reivindicações da categoria estão o reajuste salarial e o plano de
carreira dos professores, que já deveria ter sido concluído ano passado.
Os
servidores também pedem uma política salarial completa para os
servidores, com a instituição de uma data-base, entre outros direitos.
"Todas as categorias têm uma data-base para o reajuste salarial e nós
não temos, todos os anos temos que estar brigando para que seja
concedido esse direito", justifica.
Sandro Pimentel informa que os
servidores federais estão planejando uma "Marcha para Brasília", cuja
data ainda será definida, além de novas paralisações para os dias 9 e 10
de maio. O sindicalista destaca ainda que os servidores deram o prazo
até o final do mês para o governo federal se pronunciar sobre as
propostas da categoria e avançar nas negociações. Ele enfatiza que caso
as negociações não avancem, a categoria poderá entrar em greve por tempo
indeterminado.
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