quinta-feira, 9 de junho de 2011

Professores e policiais resistem

O posicionamento do governo, em pedir a ilegalidade da greve dos policiais civis na Justiça, não intimidou a categoria, que está há 23 dias paralisados. Para pressionar a retomada das negociações, os policiais permanecem acampados em frente a sede da Governadoria e anunciaram para hoje, apresentar graves denuncias contra o governo do Estado, com distribuição de cópias de documentos durante entrevista coletiva, prevista para às 9h. Os professores do Estado também não cederam e continuam em greve, decisão votada em assembléia realizada ontem.A presidente do Sinpol/RN Vilma Marinho reforçou o posicionamento de que a categoria não cederá frente as ameaças do governo de recorrer as vias judiciais. "Decretar ilegalidade da greve é criminalizar o movimento dos trabalhadores, que é um direito constitucional", disse.

A categoria busca  implementar o  enquadramento da categoria conforme reza a lei 417/2010 (Lei dos Planos de Cargos, Carreira e Salários), inclusive com reajustes salariais de 50% em maio e outubro de 2011. "Não há intransigência da nossa parte, buscamos é uma proposta concreta do governo, que até hoje não nos apresentou e condiciona a negociação ao fim da paralisação", afirma a presidente do Sinpol. Sem antecipar o teor do dossiê que será apresentado pelo Sinpol, Vilma Marinho garantiu que, logo após, irá formalizar a denúncia junto ao Ministério Público Estadual.

Por telefone, o procurador geral do Estado Miguel Josino Neto, estava no  início da noite de ontem, aguardando para impetrar na Justiça ação  solicitando a ilegalidade da greve dos Policiais Civis. O pedido exige ainda o retorno imediato dos grevistas às funções e a fixação de multa, no valor de R$ 50 mil, que deverá ser cobrada ao Sindicato dos Policiais Civis (sinpol/RN) por dia descumprimento.

A Procuradoria Geral do Estado, autorizou a partir da quarta-feira, dia 8, o corte do ponto da categoria. "Está se orientado aos delegados e delegacias para encaminhar semanalmente o livro de frequência dos policiais que permanecem em greve, a partir de hoje (ontem), para que se providencie o desconto em folha de pagamento", assegurou o procurador-geral.


fonte tribuna do norte

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