sábado, 18 de junho de 2011

GREVE

Deputados vão ajudar nas negociações

 A entrada de uma comissão de deputados nas negociações entre o governo e sindicatos de diversas categorias de servidores públicos em greve, abre uma nova perspectiva para uma tentativa de acordo entre as duas partes. Às 16 horas desta segunda-feira, dia 20, a comissão de 12 deputados  volta a conversar com as representações sindicais, mas na terça-feira, 21, está prevista outra reunião, agora com a presença de todos os deputados da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte.

"Essa é uma oportunidade de se resolver, de uma vez por todas, as demandas atuais, pagando-se os débitos com os trabalhadores e, se assim for, pondo-se fim as greves. É a nossa expectativa", diz o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai), Santino Arruda, que representa os servidores de 11 órgãos públicos.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN) já trabalha com a hipótese de mudar a estratégia da greve, caso o governo do Estado não apresente soluções imediatas para a pauta da categoria.

Uma assembléia dos professores está prevista para a manhã do dia 21, no pátio interno da Escola Estadual Winston Churchill, no centro da cidade. O Sinte luta pela implantação do piso nacional dos professores, e agora reivindica que o plano também contemple os professores aposentados. 

Enquanto isso, o governo vem acenando que na folha de junho já estará incluído o piso salarial de R$ 890,00 para o professor de ensino médio com jornada semanal de 30 horas/aula. O governo também está prometendo pagar, agora, os 30% da primeira parcela do plano de carreira dos servidores administrativos da área de educação.

"A luta  dos aposentados foi inclusa na nossa pauta porque temos consciência da importância desse segmento dentro da Educação. Eles trabalharam, cumpriram seus papeis e isso precisa ser reconhecido pelo Governo.", afirmou a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso.

No meio da semana, os sindicatos conseguiram, com a mediação dos deputados, o compromisso do governo, através do chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes e do procurador geral do Estado, Miguel Josino Neto, de que não entrará com ação na justiça pedindo a declaração de inconstitucionalidade da lei aprovada em março de 2010, na Assembléia Legislativa, que prevê um reajuste salarial em duas parcelas de 30% e uma de 40% para o grosso do funcionalismo público estadual.

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