quinta-feira, 23 de junho de 2011

Governo vai cortar ponto dos grevistas

Mesmo com o anúncio de que o governo estadual vai cortar o ponto e descontar os dias faltosos no contracheque dos servidores públicos, os sindicados de pelo menos quatro categorias informam que não vão interromper as greves da Polícia Civil, dos professores e três órgãos da administração indireta do Estado.

O vice-presidente do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol), Djair Oliveira, declarou que a categoria não esperava por essa atitude do Executivo ,  anunciado na manhã de ontem pelo chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes: "O secretário Paulo de Tasso até falou em corte de ponto em uma reunião que tivemos no dia 1º deste mês, mas como vinhamos negociando nos últimos dias não esperava esta atitude", diz. "Isso é uma atitude antidemocrática e lamentável por parte de um governo que diz está aberto ao diálogo, é um desrespeito", criticou o sindicalista  em seu Twitter. 

O secretário Paulo de Tarso  declarou que as Secretarias Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e de Educação e Cultura (SEEC), que têm servidores em greve, "terão que verificar o ponto antes de remetê-los à Secretaria de Administração. Essa é uma decisão meramente administrativa. Vamos apenas cumprir o que determina a Lei. Com isso, os dias não trabalhados serão descontados dos grevistas já no próximo contra-cheque", continuou o secretário.

Com esse determinação do governo, serão cortados os pontos e descontados nos salários as faltas dos agentes e escrivães de Policia Civil, os professores e os servidores lotados na Fundação José Augusto (FJA), Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

O presidente do Sinai, Santino Arruda, informo que a intermediação quanto às negociações entre os Sindicatos e Governo feita pela Assembleia Legislativa não avançaram. A direção do Sindicato esteve na Assembleia durante toda a tarde de ontem, assim como os dirigentes do Sinte e do Sinpol, em busca do retorno do Governo, entretanto sequer conseguiu falar com o presidente da Casa, deputado Ricardo Motta (PMN), que não se encontrava na Assembleia porque estava viajando.

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