quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mossoró tem 13,8% da população analfabeta

A taxa de analfabetismo em Mossoró é a terceira menor do Rio Grande do Norte, mas continua alta, quase o dobro dos primeiros colocados. Enquanto é de 8%, em Parnamirim, e 8,3%, em Natal, em Mossoró é de 13,8%. Ademais, Mossoró não figura na lista dos 10 municípios que mais diminuíram o número de analfabetos em dez anos.
Os números são do Censo de 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que a taxa de analfabetismo no Rio Grande do Norte reduziu nos últimos dez anos, caindo de 25,4% no Censo de 2000 para 18,5% em 2010, queda 27,2 pontos percentuais.
Apesar dessa redução, o Rio Grande do Norte ainda possui universo de 441.723 habitantes, com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever. João Dias, Espírito Santo, Serra de São Bento, Lagoa Salgada, Lagoa de Pedras, Boa Saúde, Jundiá, Olho D'Água do Borges e Japi têm a maior taxa de analfabetismo do RN.
Em Martins, a taxa que era de 18,2% subiu para 19,2%. Em São Bento do Norte, passou de 30,6% para 32,4%. Parnamirim é o município com a menor taxa de analfabetismo. Entre um censo e outro, houve redução de 42% na taxa, de 13,8% para 8,0%, o que, segundo especialistas, devem servir de exemplo para Mossoró.
O levantamento também mostra que, pela primeira vez, o Rio Grande do Norte tem menos da metade da população que se classifica como branca. No Censo 2010, dos 3.168.027 habitantes do Estado, 1.303.592 se classificaram como brancos, o que corresponde a 41,14%. A maioria da população do Estado se classifico como parda.
Ao todo, 1.662.645 pessoas se consideram pardas, o que corresponde a 52,48% da população, enquanto 166.090 são negros (5,24%), 32.796 são amarelos (1,03%) e 0,08% são indígenas. Também registrou-se redução da proporção brancos e o crescimento dos pardos em todo o país.
O Censo 2010 do IBGE detectou que, embora muitos indicadores tenham melhorado no Rio Grande do Norte em dez anos, as maiores desigualdades permanecem entre as áreas urbanas e rurais. O salário médio das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento, ficou em R$ 543,57 no Estado. Na área rural, o valor representou menos da metade (R$ 241,52) daquele da zona urbana (R$ 627,14).

O Mossoroense

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