segunda-feira, 23 de maio de 2011

PROTESTOS NA CHEGADA DA GOVERNADORA A MOSSORO

Recebida com protesto em Mossoró, Rosalba descarta acionar a Justiça para conter greves

Publicado em: O Mossoroense / Sábado, 21 de Maio de 2011 às 00:00 / Por: Redação
Ontem, por volta das 18h40, Rosalba Ciarlini (DEM) enfrentou uma forte manifestação de servidores da Educação, Polícia Civil e Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). Foram protestos e palavras de ordem no momento em que ela chegava ao Hospital Regional Tarcísio Maia para a comemoração dos 25 anos do equipamento de saúde.
Rosalba chegou escoltada pela Polícia Militar. Dentro do hospital, ela concedeu uma rápida entrevista coletiva cujo tema foi a onda de greves no Estado.
Na oportunidade, ela descartou apelar à Justiça para conter as categorias. "Olhe, nós estamos negociando. Querendo dialogar. Queremos tudo na paz. Existem muitos caminhos que a gente possa somar havendo um entendimento", acrescentou.
Por conta do movimento, a solenidade que estava prevista para ocorrer na entrada do hospital, onde tocava uma banda gospel, acabou restrita à parte interna do hospital. Apesar do som do lado de fora, a governadora disse que as palavras de ordem gritadas pelos manifestantes estavam incomodando os pacientes. "Não é possível que um hospital seja perturbado como vocês estão vendo e assistindo. Tem que se ter respeito aos doentes que estão sendo assistidos. Aqui é lugar de salvar vidas", frisou.
A governadora fez um apelo para que os grevistas voltem às repartições. "Não podemos permitir que as nossas crianças continuem sendo prejudicadas. São crianças pobres que precisam da merenda escolar e de oportunidade de conhecimento para ter uma esperança para melhorar de vida. A população precisa da segurança. São serviços básicos para o povo. Tenho que governar para 3 milhões e meio de norte-rio-grandenses. Não posso governar somente para os funcionários. Eles têm que entender isso. É um trabalho conjunto. Vamos dar as mãos para fazer a reconstrução. Vamos se entender. O Rio Grande do Norte precisa realmente agora que todos venham somar. Vamos resolver de uma forma pacífica", concluiu.
Bruno Barreto
Editor de Política

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